Género de mamíferos carnívoros, da família dos felídeos.

22
Jan 09

Hoje vou escrever sobre a Berta...a minha gatinha que morreu em Dezembro.

 

Foram 16 anos de amizade e cumplicidade, é difícil explicar a quem não animais, que a morte de um gato (ou de um cão...) é um forte abalo. Mesmo quando nos preparamos para o inevitável, porque o tempo vai passando e a vida deles é mais curta, nunca nos vemos com a perda consumada...

 

Pois, eu estou assim. Não vou estar mais com a Berta, nem vou ter me preocupar mais em sair de casa e esperar para ela não sair a correr para se afiar no tapete da vizinha... as rotinas mudam, tudo se adapta. Os tempos de perda são de reflexão e orientação das nossas vidas...afinal de contas era apenas um gato...

 

Mas esta não foi apenas uma gata, cresceu comigo. Sonhou ao meu lado, lambeu as minhas lágrimas, afagou o meu cabelo, estudou e brincou comigo...esteve presente em todos os momentos importantes da minha vida, nos últimos 16 anos. Curioso, que me apercebi que vivi mais tempo com a minha gata que com o meu avô...e ainda assim sinto enormes saudades de ambos...o tempo não é de todo proporcional ao carinho que podemos sentir por aqueles que nos fazem bem.

 

Foi uma boa vida, a da Berta...espero. Era um membro da família, sempre presente. Foi uma companheira dedicada e uma personalidade de gato muito própria. Uma coisa é certa, Berta só haverá ela...

 

Cada gato conta uma história, e o nome a par da personalidade felina é o seu maior património, será sempre  Berta, primeira e última.

 

A saudade é a memória do coração...

 

As saudades são inevitáveis e permanentes...

 

publicado por SCortez às 00:11
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